terça-feira, 24 de novembro de 2009

Palestra Aberta

Oi Pessoal,
Conforme falei no último post, segue um convite para uma palestra que vou dar no VII Congresso Latino-Americano de Numismática.
04/12/09 às 17h
Hotel Pestana
R Tutóia, 17
Tel: 3059-5000
É só chegar e falar que é meu convidado.
Vou falar sobre cronologia, mais focado no Período Ptolomaico, quando eles começaram a usar moedas.
Espero vocês.
Ir Ink Hru Néfer

Pergunte ao Geribello

Gente,
A primeira viagem terminou, mas o canal de comunicação continua aberto.
Mandem suas dúvidas sobre o Egito Antigo que eu terei o maior prazer de respondê-las.
Vou atualizar por aqui também, minhas próximas palestras abertas e informações sobre novas viagens.
Quem quiser, pode me encontrar também no email: marcos@geribello.com.br
É isso!
Ir Ink Hru Néfer

Saldo Final

Oi Pessoal,
Voltamos no domingo e a viagem foi realmente incrível. Superou todas as nossas expectativas.
O grupo foi incrível. Todos interessados e ótimas companhias. Mérito da Casa do Saber que junta pessoas de todas as idades, com algo em comum: a sede de conhecimento.
Isso potencializa a parceria com a Latitudes que promove Viagens de Conhecimento. Muito mais do que turismo, a agência desenvolve cultura e prova que o aprendizado pode ser divertido e emocionante.
Me sinto gratificado com a presença e o interesse de todos e com o carinho que fui recebido pelo grupo, pelos guias e por toda a equipe Latitudes.
Relembro algumas passagens exclusivas durante a viagem:
- Conhecer as grandes pirâmides e a esfinge antes dos turistas
- Aprender sobre as múmias com a Dra. Salima Ikram
- Nadar no Nilo
- Entrar na tumba da Nefertari
- Conhecer a Chicago House e o Templo de Luxor com o próprio Dr Ray Johnson
- Entrar no Museu do Cairo depois da saída de todos os turistas

Por essas e outras, a viagem foi um grande sucesso e a parceria com a Latitudes e a Casa do Saber foi concretizada e reforçada.
Já estamos pensando na próxima. Fiquem ligados aqui no blog.

Grande Abraço,
Ir Ink Hru Néfer

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Fim da Primeira Etapa

Gente,
Acabamos de voltar do museu do Cairo e foi realmente sensacional.
Apesar de não estar muito bem organizado, o museu tem um acervo espetacular de tudo o que estava nas tumbas, múmias, estátuas...
Aqui termina a etapa do Egito.
Amanhã vou para Aman na Jordânia para conhecer Petra onde os antigos Nabateus faziam o comércio. Mas isso é uma outra história.
Talvez seja minha última conexão por aqui, mas assim que eu tiver acesso vou postando as novidades.
Abraços
Ir Ink Hru Néfer

Vídeos

Amigos, consegui colocar alguns vídeos na galeria.
Por enquanto tem o Rodrigo andando de camelos. depois eu coloco alguns do balão.
Estou saindo para o Museu do Cairo.
Não me canso de ver o tesouro da tumba de Tuthankamun.

Abraços.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Atualizações Rápidas

Por problemas com a conexão e por falta de tempo por aqui, resolvi fazer uma rápida atualização da viagem pra vocês.
Prometo deixar textos mais elaborados assim que arrumar um tempo. Mesmo que seja já em São Paulo.
Bom, depois do último post (Amor de Mãe), chegamos em Kom Ombo no início da noite e visitamos o templo iluminado. De lá, partimos para Edfu onde visitamos o templo de Horus. Depois navegamos até Luxor e, de lá, saímos de ônibus para Abydos e Dendera onde tem os templos de Seti I e Hator respectivamente. Pelo ônibus, conhecemos um pouco da rotina local e aproveitamos para tirar fotos dos povoados por onde passávamos.
No dia seguinte chegamos ao clímax da nossa viagem. Deir el Bahari, Vale das Rainhas e Vale dos Reis. No Vale das Rainhas entramos, com exclusividade TOTAL, na tumba da Nefertari. Infelizmente não pudemos tirar fotos, mas procurem no google que vale a pena. Tudo colorido e vivo, apesar de ser uma tumba. No Vale dos Reis as fotos também são proibidas, mas o Rodrigo desacatou a lei e tirou fotos escondidas. Quase foi pego pelo guarda, mas conseguimos disfarçar. Vejam em primeira mão na galeria de fotos. À noite assistimos ao espetáculo de som e luz em Karnak que, diga-se de passagem, é muito melhor que o das pirâmides.
Como não existiu dia mais ou menos por aqui, depois de todas as maravilhas do West Bank, tivemos outro dia incrível. Na manhã de 15/11 entramos EXCLUSIVAMENTE na Chicago House e fomos recebidos pelo diretor Dr Raymond Johnson que é a maior assumidade do templo de Luxor. Ele nos contou sobre as novidades das escavações e descobertas, depois nos levou direto ao templo para uma visita guiada mais do que especial. À tarde conhecemos melhor o templo de Karnak.
Hoje levantamos bem cedo e fomos andar de balão. Passeio lindo e fotos incríveis que, em breve, estarão na galeria.
Voltamos para o Cairo de avião e estamos hospedados em um dos melhores hotéis da cidade, o Four Seasons Nile Plaza de onde eu escrevo estas palavras.
Amanhã vamos ao museu do Cairo, meu reino encantado.
Assim que tiver mais novidades apareço por aqui.
Aguardo os comentários aqui e nas fotos.
Abraços a todos.
Ir Ink Hru Néfer!

Fotos e Comentários

Oi Pessoal,
A conexão está difícil aqui.
Desculpem não postar com mais frequência.
Não me esqueci de vocês. Tenho atualizado o álbum de fotos.
Confiram e façam comentários.
Fora Adão, Amália, Regina, Pagano, Binho... não tenho visto muitos comentários por lá.
Me sinto abandonado.
Escrevam!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Fotos

Oi pessoal.
Passei por aqui pra avisar que atualizamos a galeria de fotos.
Amanhã devo colocar mais, mas quem quiser já tem coisa nova por lá.
Clique no link "fotos" aí do lado esquerdo do blog.
Abraços.

Amor de mãe

A mitologia egípcia é extremamente complexa. Os Deuses existiam para explicar o que não podia ser explicado. Como eles não conseguiam explicar muitas coisas, tinham muitos deuses.
Ísis era a grande mãe. Hator a deusa do amor. O templo que visitamos hoje era o centro de culto a elas.
A ilha de Philae (fala-se Fíle) fica um pouco ao sul de Aswan. Tomamos café e fomos de ônibus até um porto onde entramos em um barquinho a motor que nos levou à ilha das deusas. Mustafa contou muito bem a história de Ísis, seu marido, Osíris e seu filho, Hórus.
Depois da visita, conhecemos a pedreira de granito rosa com um obelisco inacabado.
Hoje foi o dia mais tranqüilo. Acordamos tarde (7h) e tivemos a tarde livre. Aproveitamos para selecionar algumas fotos e atualizar o blog. Escrevo diretamente do deck superior do Royal Lilly, apreciando a partida do Deus Rá e tomando uma cerveja Sakara Gold com meu filho e nossos amigos Flavio e Gustavo.
Depois vamos navegar até Kom Ombo e visitar o templo à noite.
Ir Ink Hru Néfer!

Reconstruíndo a história




Quantas vezes você esteve em: 10 ônibus, 2 aviões, 3 caminhadas, 2 felucas, 2 barcos e 2 navios... NO MESMO DIA!?
Nossa vez foi hoje e, para que isso fosse possível, acordamos às 3h30.
Passamos só uma noite no hotel Mövenpick de elefantina e a impressão foi muito boa. Serviço, alimentação, localização e entretenimento de primeira.
Essa maratona de veículos foi para conhecermos dois templos reconstruídos: Abu Simbel e Kalabsha.
Antes dos templos, vou explicar o “reconstruído” da frase anterior.
O Nilo enche. Quando enche, alaga. Quando alaga, fertiliza a terra, mas também pode causar problemas. É só ver o que acontece em São Paulo quando chove muito.
Para controlar as enchentes do Nilo, o governo do Egito resolveu fazer, em 1963, um plano para regularizar a vazão das águas do gigante que serpenteia o deserto.
A grande barragem de Aswan reteve a água e criou uma enorme represa. Problema resolvido? Para a população local sim, mas para o resto da humanidade, principalmente para os egiptólogos, o projeto geraria um enorme prejuízo. Vários templos e sítios arqueológicos ficariam submersos e milhares de anos de história iriam, literalmente, por água abaixo. Vinte e seis templos foram desmontados e remontados metros acima. Além da história, esses templos representam grandes obras da engenharia. Abu Simbel e Kalabsha foram dois deles.
Abu Simbel é um grande impacto. O templo é guardado por quatro imponentes estátuas de Ramsés II, esculpidas diretamente na pedra. O grande faraó da 19ª dinastia era casado com Nefertari e o interior do templo é recheado por cenas de caçadas e batalhas vitoriosas. A precisão dos detalhes da arte chama atenção. As emendas da remontagem são quase imperceptíveis.
Depois do passeio de feluca, um barco à vela que os antigos egípcios usavam, rumamos para nossas novas instalações no navio Mövenpick Royal Lilly. Tínhamos a tarde livre, mas o Mustafa sempre arruma algum programa extra, geralmente imperdível, mesmo com o sono atrasado.
O templo reconstruído de Kalabsha está em uma linda ilha a oeste de Aswan. Chegamos de barco, um pouco antes das quatro horas e não tinha nenhum turista. É muito bom poder desfrutar dos detalhes do período ptolomaico sem nenhuma pressa e tirar quantas fotos eu quiser. Voltamos para o Royal Lilly desfrutando um lindo pôr-do-sol no Nilo.
O navio só começa a navegar amanhã à tarde, por isso, pela manhã, vamos a Philae, outra ilha reconstruída próxima de Aswan.
Ir Ink Hru Néfer!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Jóia do Nilo




Imagine um lugar muito seco. Mas muito seco mesmo. Acrescente um sol de 42°C que queima até na sombra e muita areia. Mais que o tamanho do Brasil de areia. Assim é o clima em Aswan.
Em um deserto como esses, um ser humano morre em poucas horas.
Por esse e por outros motivos, a grande jóia do Nilo é a própria água.
Aqui no Hotel Mövenpick, com piscina e muita mordomia, estamos muito vivos.
Saímos do Cairo às 6h da manhã e voamos 900 km para a última cidade no extremo sul do Egito, quase no Sudão.
De um lado, o deserto do Saara. Do outro o deserto árabe.
Depois de um sandubinha leve na piscina, partimos de barco para um passeio inesquecível.
Subimos o Nilo até perto da primeira barragem. Até aí já estava lindo, mas depois fizemos algo que eu sonhava há anos. O rio a essa altura é limpíssimo e mergulhei nas águas frias daquele que permitiu a existência de vida em uma região tão inóspita. O passeio de camelo eu recusei, mas o Rodrigo faz questão de contar:

“Quando o bicho subiu quase caí. Tem pêlos macios e nem é tão fedido quanto dizem. Lerdo, desobediente e grita como um boi doente. Obviamente aprendi a imitar e fui conversando com eles. Depois de 10 minutos minhas partes começaram a doer. Quando eu ia imaginar que eu estaria andando de camelo, no deserto, em plena segunda-feira. Foi uma das experiências mais bacanas da minha vida. O passeio foi curto, mas valeu. A descida é pior que a subida. Abdulah e Lulu ficaram registrados na minha memória e na câmera de vídeo. Depois eu posto no YouTube.”

Quando voltamos pro hotel, realizei a segunda palestra oficial. Desta vez sobre a transposição do templo de Abu Simbel que veremos amanhã.
Por sinal, preciso dormir.
Beijos a todos.
Ir Ink Hru Néfer!

Tal pai tal filho, e neto, e bisneto...




Lembra do Sneferu que eu falei ontem? O das pirâmides vermelha, torta, preta. Pois é, esse moço teve um filho chamado Khufu, que resolveu seguir os passos do pai e construiu a grande pirâmide de Gizé que todo mundo conhece.
Mas a história não termina por aí. Khufu, ou Queóps, por sua vez, teve alguns filhos construtores de pirâmides. Um deles, o Khafre, resolveu fazer a sua também em Gizé, além de um leão com cabeça de gente. Khafre também teve um filho que, pasmem, fez outra pirâmide no platô e completou a trilogia piramidal que virou uma das sete maravilhas do mundo. Por sinal, a única que ainda existe.
A visita começou cedo. Para fugir dos turistas, levantamos às 5h da manhã e partimos, de ônibus, para o Platô de Gizé, bem pertinho do hotel.
A primeira parada foi na Pirâmide de Khufu. São 2.500.000 blocos em 210 camadas, somando 134 metros de altura e 7 milhões de toneladas. Para entrar nesse monstro vamos agachados por túneis até uma câmara onde está o sarcófago. A emoção de estar ali é grande e vale o esforço.
Quando saímos, demos a volta no monumento e avistamos a segunda pirâmide. Khafre (ou Quéfren) era muito espertinho. Construiu uma pirâmide menor que a do pai, mas em uma elevação, para parecer que é maior. A de Menkhaure (Miquerinos) é menor ainda. Mustafa (nosso guia) disse que eles já estavam cansados de fazer pirâmides e desleixaram um pouco.
A esfinge é um caso à parte e rende ótimas fotos. Com corpo de leão e a cara do faraó Khafre, o nariz foi brutalmente quebrado pelos mamelucos, mas há quem diga que foi o Obelix.
O mais bacana foi a exclusividade de termos entrado antes dos turistas. Depois da nossa visita o platô virou um formigueiro de gente com vendedores assediando a todos. Parecem pragas: “Brasil! Pelé! Kaká! Runaldinho!”. Para eles o Brasil se resume a isso.
Depois de uma tarde na piscina, realizei minha primeira palestra oficial da viagem, sobre as pirâmides que vimos hoje. Mas essa o Rodrigo já mostrou.
O show de som e luz que vimos à noite nem vale comentários.
Aswan nos espera amanhã.
Ir Ink Hru Néfer!

domingo, 8 de novembro de 2009

Fotos

Amigos, o crédito está acabando e amanhã acordamos cedo.
Só passei por aqui para dizer que estamos atualizando as fotos.
Click no link fotos à esquerda.
Preciso contar das pirâmides e da esfinge.
Sensacional!
Abs e até o próximo post.

Extra, extra!

Oi pessoal, aqui é o Rodrigo.
São exatamente 16h30 aqui no Cairo e eu falo diretamente do Hotel Mena House.
Acontece neste momento uma palestra do ilustríssimo egiptólogo meu pai sobre as pirâmides.
Fomos hoje pela manhã no platô de Gizé, entramos na grande pirâmide de Khufu e, depois de um almoço na piscina, estamos na sala de convenções aprendendo ainda mais detalhes de tudo o que vimos ontem e hoje.
Mais tarde apareço por aqui para fazer o post do final do dia.
Aproveitem as fotos que acabei de tirar.
Salam Alekum!





sábado, 7 de novembro de 2009

Primeiro dia, primeiras pirâmides.




Para os egípcios, morrer era uma simples passagem para o outro lado. Tudo o que eles faziam por aqui era preparação para fazer o mesmo na outra vida.
Era tanta preocupação que eles aprenderam a conservar corpos, fizeram manuais de passagem e criaram complexos cerimoniais funerários.
Os mais ricos construíam túmulos enormes que os árabes deram o nome de mastaba.
Certo dia, Imhotep, vizir do faraó Djoser da 3ª dinastia mandou constuir um monumento funerário para seu amo. Depois de tudo pronto e lindamente enfeitado com textos e pinturas, o faraó resolveu não morrer. Com grana na mão e mão-de-obra sobrando, Imhotep, que era um grande arquiteto, mandou que construíssem outra mastaba em cima da primeira. Depois de tudo pronto e lindamente enfeitado, o faraó resolveu não morrer de novo. Imhotep construiu a terceira mastaba, o Djoser não morreu e, quando viu a pilha de mastabas, mandou completar e criou a primeira pirâmide de pedra com seis degraus. Quatro mil e setecentos anos depois cá estou eu, com meu filho e as 16 pessoas que viajam conosco.
Vale apresentá-las:



Ana é biotecnóloga do Instituto Butantã; Mônica, Gracinha, Sílvia e Eduarley são radiologistas, Gustavo é administrador e veio com sua esposa Lígia que é enfermeira; o Flávio é consultor de qualidade e também trouxe a esposa, Amanda, que é farmacêutica e trabalha com a Lígia; Marina veio com minha amiga de infância, a Teté; Cláudia é carioca e trabalha em uma editora; Léa é bióloga, carioca e trabalha com interiores; Lucía é amiga da Cláudia e ceramista; o Emílio é o reprentante da Latitudes e o Mustafa é o nosso simpático guia local.



Além da pirâmide de Djoser, entramos em outras mastabas e pirâmides de Sakara. Depois fomos a Dashur, onde visitamos duas pirâmides do Sneferu: a pirâmide vermelha, a qual chegamos bem pertinho e a pirâmide torta, que mudou de ângulo no meio da obra. Por fim, entramos no museu Imhotep que é pequeno, mas muito bem montado, com peças do próprio local.
Temos um ônibus com ar-condicionado à nossa disposição que nos leva pra lá e pra cá, inclusive pelas ruas caóticas do Cairo. Segundo Mustafá, a única regra que vale por aqui é a de Alah. No trânsito todos tem o direito de fazer o que quiserem, inclusive à pé.
No final da tarde, já no hotel, recebemos a ilustre presença da Dra. Salima Ikram que encantou a todos com sua simpatia, simplicidade e enorme conhecimento. Ela é especialista em múmias e relatou fatos curiosos da história da mumificação, evolução tecnológica e descobertas recentes. Salima até me disse que o Dr. Zahi Hawas realizou, ontem, uma tomografia na múmia do Ramsés II.
Para fechar o dia, jantamos no hotel com direito a shows ao vivo e dança do ventre.
Boa noite à todos.
Amanhã acordamos às 5h para ver o sol nascer junto à esfinge.
Ir Ink Hru Néfer

Ufa! Chegamos.




Olha, eu já vim pra cá algumas vezes, mas o impacto da chegada é sempre impressionante.
O piloto até fez um charme e sobrevoou o sítio das pirâmides. O Rodrigo quase pulou do avião.
Apesar da longa jornada entre Guarulhos, Fiumicino e Cairo, minha felicidade é enorme de retornar à terra do povo que nos deixou tanta história. Mais ainda por trazer meu discípulo.
Lembra que eu falei do trânsito do Cairo? Esquece. Não era nada daquilo. É muito pior. Marginal é fichinha perto da loucura daqui. Fechadas bruscas, camelos na pista, buzinas, pedestre, são todos loucos. De repente cruzamos o Nilo e as Grandes Pirâmides iluminadas enfeitam o horizonte.
O Hotel Mena House é um dos mais tradicionais e fica em Gizé. Dá pra ver as pirâmides da piscina. Mas depois de mais de 26h sem dormir, comemos um belo kebab com kafta e cerveja Sakara (muito boa), cumprimentamos alguns viajantes do nosso grupo e desmaiamos na cama.
Amanhã a alvorada será 6h30 e no primeiro dia visitaremos as pirâmides mais antigas em Dashur e Sakkara.
Até lá!
Shukram!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

No Aeroporto

Salam aleikum amigos,
Estamos no aeroporto esperando a chamada para o embarque.
Preparações psicológicas e muita ansiedade (novidade) para um longo vôo que pára na terra dos imperadores romanos e parte amanhã rumo ao Cairo.
Do aeroporto até o hotel será outra looonga jornada. A cidade tem mais trânsito que a Marginal Tietê às seis da tarde. Desde 650 dC só tem árabes no Egito (daí o Salam Aleikum do início).
O Rodrigo conseguiu conectar o telefone e escrevo digitando nas mínimas teclas do celular.
Me despeço com uma saudação egípcia em fonemas brasucas.
Ir Ink Hru Néfer
Até o Cairo...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Oi Turma da Geribello,
Gostaria de receber comentários sobre as histórias e fotos que enviarei nas próximas semanas.
Abraços

Bem-vindos




Saudações!
Para quem não me conhece, sou um engenheiro apaixonado pela cultura egípcia, assunto que estudo há mais de 40 anos.
Estou indo para o Egito em uma viagem de estudos a partir de 5/11/2009 e vou compartilhar com vocês as histórias e imagens dos 20 dias de aventura.
Meu filho, Rodrigo, vai comigo pois nos últimos 10 anos ele me ajudou nas palestras que apresento em instituições de ensino, escolas de engenharia, clubes, etc. Ele merece esta viagem por ter me aturado por todo este tempo.
Chegaremos no Cairo na próxima sexta-feira e vamos começar explorando as regiões de pirâmides e templos no norte do Egito.
Depois voamos até Aswan para conhecer o famoso templo de Abu Simbel e desceremos o Nilo em um cruzeiro com paradas nos principais pontos.
Acompanhem conosco e mande suas dúvidas para a esfinge.

Grande Abraço,
Marcos Geribello