sábado, 7 de novembro de 2009

Primeiro dia, primeiras pirâmides.




Para os egípcios, morrer era uma simples passagem para o outro lado. Tudo o que eles faziam por aqui era preparação para fazer o mesmo na outra vida.
Era tanta preocupação que eles aprenderam a conservar corpos, fizeram manuais de passagem e criaram complexos cerimoniais funerários.
Os mais ricos construíam túmulos enormes que os árabes deram o nome de mastaba.
Certo dia, Imhotep, vizir do faraó Djoser da 3ª dinastia mandou constuir um monumento funerário para seu amo. Depois de tudo pronto e lindamente enfeitado com textos e pinturas, o faraó resolveu não morrer. Com grana na mão e mão-de-obra sobrando, Imhotep, que era um grande arquiteto, mandou que construíssem outra mastaba em cima da primeira. Depois de tudo pronto e lindamente enfeitado, o faraó resolveu não morrer de novo. Imhotep construiu a terceira mastaba, o Djoser não morreu e, quando viu a pilha de mastabas, mandou completar e criou a primeira pirâmide de pedra com seis degraus. Quatro mil e setecentos anos depois cá estou eu, com meu filho e as 16 pessoas que viajam conosco.
Vale apresentá-las:



Ana é biotecnóloga do Instituto Butantã; Mônica, Gracinha, Sílvia e Eduarley são radiologistas, Gustavo é administrador e veio com sua esposa Lígia que é enfermeira; o Flávio é consultor de qualidade e também trouxe a esposa, Amanda, que é farmacêutica e trabalha com a Lígia; Marina veio com minha amiga de infância, a Teté; Cláudia é carioca e trabalha em uma editora; Léa é bióloga, carioca e trabalha com interiores; Lucía é amiga da Cláudia e ceramista; o Emílio é o reprentante da Latitudes e o Mustafa é o nosso simpático guia local.



Além da pirâmide de Djoser, entramos em outras mastabas e pirâmides de Sakara. Depois fomos a Dashur, onde visitamos duas pirâmides do Sneferu: a pirâmide vermelha, a qual chegamos bem pertinho e a pirâmide torta, que mudou de ângulo no meio da obra. Por fim, entramos no museu Imhotep que é pequeno, mas muito bem montado, com peças do próprio local.
Temos um ônibus com ar-condicionado à nossa disposição que nos leva pra lá e pra cá, inclusive pelas ruas caóticas do Cairo. Segundo Mustafá, a única regra que vale por aqui é a de Alah. No trânsito todos tem o direito de fazer o que quiserem, inclusive à pé.
No final da tarde, já no hotel, recebemos a ilustre presença da Dra. Salima Ikram que encantou a todos com sua simpatia, simplicidade e enorme conhecimento. Ela é especialista em múmias e relatou fatos curiosos da história da mumificação, evolução tecnológica e descobertas recentes. Salima até me disse que o Dr. Zahi Hawas realizou, ontem, uma tomografia na múmia do Ramsés II.
Para fechar o dia, jantamos no hotel com direito a shows ao vivo e dança do ventre.
Boa noite à todos.
Amanhã acordamos às 5h para ver o sol nascer junto à esfinge.
Ir Ink Hru Néfer

5 comentários:

  1. Postem mais fotos!!!

    Esses faraós não acordavam mais tarde não?

    5 da matina é sacanagem!!!

    Abraço!

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  2. oieeee....hoje começamos a nossa aventura. Aqui a temperatura baixou!
    Vou seguir voces nas terras do Faraó.
    bjs

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  3. Vcs inventam estes gadgets informáticos e a família toda fica me perguntando como faz pra seguir, como faz pra postar, como faz pra por fotos..... Pô da próxima fez além das aulas de Egito façam uma aula de blog....

    Boa Viagem para todos....

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  4. que passeio extraordinario!! nao esquecam de postar sobre os escaravelhos egipcios... simbolo do renascimento? bjao :)

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  5. Amigos queridos..

    quando eu crescer quero ser que nem o Imhotep.
    Não to a fim de morrer e pronto...
    E vamos fazendo Mastabas.....
    Próxima viagem pode me incluir dentro.
    Show de bola e parabéns...

    Pagano

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