Imagine um lugar muito seco. Mas muito seco mesmo. Acrescente um sol de 42°C que queima até na sombra e muita areia. Mais que o tamanho do Brasil de areia. Assim é o clima em Aswan.
Em um deserto como esses, um ser humano morre em poucas horas.
Por esse e por outros motivos, a grande jóia do Nilo é a própria água.
Aqui no Hotel Mövenpick, com piscina e muita mordomia, estamos muito vivos.
Saímos do Cairo às 6h da manhã e voamos 900 km para a última cidade no extremo sul do Egito, quase no Sudão.
De um lado, o deserto do Saara. Do outro o deserto árabe.
Depois de um sandubinha leve na piscina, partimos de barco para um passeio inesquecível.
Subimos o Nilo até perto da primeira barragem. Até aí já estava lindo, mas depois fizemos algo que eu sonhava há anos. O rio a essa altura é limpíssimo e mergulhei nas águas frias daquele que permitiu a existência de vida em uma região tão inóspita. O passeio de camelo eu recusei, mas o Rodrigo faz questão de contar:
“Quando o bicho subiu quase caí. Tem pêlos macios e nem é tão fedido quanto dizem. Lerdo, desobediente e grita como um boi doente. Obviamente aprendi a imitar e fui conversando com eles. Depois de 10 minutos minhas partes começaram a doer. Quando eu ia imaginar que eu estaria andando de camelo, no deserto, em plena segunda-feira. Foi uma das experiências mais bacanas da minha vida. O passeio foi curto, mas valeu. A descida é pior que a subida. Abdulah e Lulu ficaram registrados na minha memória e na câmera de vídeo. Depois eu posto no YouTube.”
Quando voltamos pro hotel, realizei a segunda palestra oficial. Desta vez sobre a transposição do templo de Abu Simbel que veremos amanhã.
Por sinal, preciso dormir.
Beijos a todos.
Ir Ink Hru Néfer!
e nós estamos aqui, curtindo uma saladinha...mas a masagem.
ResponderExcluirAproveitem adoramos as novidades.
Edith e Patricia
Queridos,
ResponderExcluirIsso está bom demais!
Marcos, você está inspiradíssimo!
Os textos estão ótimos. Acho que esta é a semente para o seu livro - leve e informal como suas palestras,cheio de informações históricas e ao mesmo tempo gostoso de ler. Ricamente ilustrado com fotos maravilhosas e com pitadas de humor de relatos do Rodrigo.
Continuamos acompanhando, morrendo de inveja de não estar aí com vocês.
Beijos, Amalia e Gigi
E aí turma do Egito....
ResponderExcluirQue maravilha..
Agora, acho que com esse calor não podiam esquecer umas cervejas geladas, se for o caso ,na próxima viagem ao Egito, essa parte dos bebes eu me responsabilizo,e levo tudo num
isopor em cima de um camelo....
Valeu...e até breve!
Pagano
Escuta, Rodrigo... esqueceu de perguntar pro seu pai o nome do simbolo ne!?!?!??!?!?!?!?!?!?!?!?
ResponderExcluirO problema de andar de camelo no deserto é que daqui a 5 meses, vc vai estar no banho e vai encontrar essa areia ai grudada na sua bunda... é um saco.
HAHAHA
10 a zero no Death Valley, uma porcaria ainda mais quente, sem os tesouros arqueológicos, as emoções dos camelos e pior ainda sem o Nilo prá aliviar ... só a emoção do seu carro quebrar e você ter a chance de morrer desidratado antes que a próxima patrulha circule no pedaço.
ResponderExcluirRodrigo vc teve que erguer as perns pra não arrastar no chão enquanto andava no camelo???
ResponderExcluirPela foto vc tá quase alcançando.....
Abraços e continue viajando
Oi Rodrigão, olá Marcos
ResponderExcluirPuxa, que inveja! Como gostaria de estar ai com vocês!
Mas que legal esta idéia do Blog, tenho acompanhado e de uma certa forma, você estão nos fazendo viajar junto com vocês.
Parabéns pela idéia e obrigado pelos posts!
:-)
Imagino quando voltarem, quanta coisa pra contar!
Cadê o vídeo Rodrigão?
Coloca lá no Youtube
;-)
Aproveitem bastante (acho que nem preciso falar isso... talvez tenha que falar: durmam um pouco... rsrsrs)
Um grande abraço
Marcelo
Um dia vou pra lá!
ResponderExcluirS2